sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sobre os “0,20 centavos”
O real problema não são os centavos e sim o preço ao ponto que chegou

Pensando bem, desde o início, quando o valor da passagem do transporte coletivo estava na faixa de 2,00 , deveria ter feito alguma coisa, deveria ter tido alguma manifestação (pacífica), por exemplo, por meio de abaixo assinado com pedido de liminar para obter o congelamento representando todos os reclamantes, mas infelizmente deixou que se chegasse aos 2,90 com possível reajusta para 3,20.
Agora, pelo que observo a única solução é tentar por meio de protestos pacíficos ou em publicações em jornais, e demais meios de comunicação, redes sociais e etc, para conseguir um congelamento por determinado tempo desse valor atual. Será a única forma possível para resolver a questão.
O valor é alto se comparar ao salário e a distância, principalmente na cidade de Santos que é a cidade mais completa e tudo que as pessoas precisam para se servir, está próximo, o preço é considerado oneroso sim, mas não pelo acréscimo dos 0,20 centavos que muitos estão cogitando e nisso desvia o diálogo, mas pela diferença que faz durante o mês principalmente para aqueles que recebem um salário mínimo e muitas veze para aqueles que estão desempregados que precisam do transporte coletivo para procurar oportunidade de trabalho.
Falando em trabalho, o empresário gasta com seu funcionário por semana com transporte o equivalente a: 29,00 se este funcionário apenas usa uma passagem ida e uma volta de segunda a sexta-feira.
Se o funcionário trabalha também aos sábados, por semana chega a: 34,80.
Por mês o empresário desembolsa: 116,00 (2ªF a 6ªF) e 139,00 (se trabalha também aos sábados).
Esta soma contando com a passagem de ida e volta, no caso de haver funcionários que utilizam metrô, ou duas conduções o valor dobra, não esquecendo que se desconta 2% da folha de pagamento.
Há muitas empresas que somente contratam se o funcionário residir nas imediações ou faz acordo para pagar ao funcionário o valor transporte ou refeição. É preciso fazer uma análise sobre o preço da gasolina e de que forma é repassada para as empresas que administram os transportes coletivos. É preciso observar qual o critério, que soma é realizada e expor essas diferenças para a população, é preciso mais transparência nas contas.



Sabrina Santos MTB 46261

Um comentário:

  1. Nos meses de Junho, Março, Setembro e novembro, são meses que contém 4 semanas, os demais meses são constituídos por 5 semanas.

    Fiz a soma calculando por 4 semanas.

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