Sobre os “0,20 centavos”
O real problema não são os centavos
e sim o preço ao ponto que chegou
Pensando bem, desde o início, quando o
valor da passagem do transporte coletivo estava na faixa de 2,00 , deveria ter
feito alguma coisa, deveria ter tido alguma manifestação (pacífica), por
exemplo, por meio de abaixo assinado com pedido de liminar para obter o
congelamento representando todos os reclamantes, mas infelizmente deixou que se
chegasse aos 2,90 com possível reajusta para 3,20.
Agora, pelo que observo a única solução
é tentar por meio de protestos pacíficos ou em publicações em jornais, e demais
meios de comunicação, redes sociais e etc, para conseguir um congelamento por
determinado tempo desse valor atual. Será a única forma possível para resolver
a questão.
O valor é alto se comparar ao salário e
a distância, principalmente na cidade de Santos que é a cidade mais completa e
tudo que as pessoas precisam para se servir, está próximo, o preço é
considerado oneroso sim, mas não pelo acréscimo dos 0,20 centavos que muitos estão
cogitando e nisso desvia o diálogo, mas pela diferença que faz durante o mês principalmente para aqueles
que recebem um salário mínimo e muitas veze para aqueles que estão desempregados
que precisam do transporte coletivo para procurar oportunidade de trabalho.
Falando em trabalho, o empresário gasta
com seu funcionário por semana com transporte o equivalente a: 29,00 se este
funcionário apenas usa uma passagem ida e uma volta de segunda a sexta-feira.
Se o funcionário trabalha também aos
sábados, por semana chega a: 34,80.
Por mês o empresário desembolsa: 116,00
(2ªF a 6ªF) e 139,00 (se trabalha também aos sábados).
Esta soma contando com a passagem de ida
e volta, no caso de haver funcionários que utilizam metrô, ou duas conduções o
valor dobra, não esquecendo que se desconta 2% da folha de pagamento.
Há muitas empresas que somente contratam
se o funcionário residir nas imediações ou faz acordo para pagar ao funcionário
o valor transporte ou refeição. É preciso fazer uma análise sobre o preço da
gasolina e de que forma é repassada para as empresas que administram os
transportes coletivos. É preciso observar qual o critério, que soma é realizada
e expor essas diferenças para a população, é preciso mais transparência nas
contas.
Sabrina Santos MTB 46261
Nos meses de Junho, Março, Setembro e novembro, são meses que contém 4 semanas, os demais meses são constituídos por 5 semanas.
ResponderExcluirFiz a soma calculando por 4 semanas.